O gênero Isekai tem sido alvo de crescentes críticas no Japão, com muitos fãs e entusiastas apontando a falta de originalidade e a saturação de ideias no mercado. As discussões em fóruns destacam como as histórias que giram em torno de protagonistas transportados ou reencarnados em mundos paralelos — geralmente medievais e repletos de clichês — têm se tornado previsíveis e repetitivas.
O Problema da Repetição no Isekai
A essência do Isekai, que inicialmente fascinava por introduzir o público a novos mundos através da perspectiva do protagonista, está agora sendo acusada de reciclar ideias. Entre os conceitos frequentemente reaproveitados estão:
- “Reencarnado como o mais forte.”
- “Transportado para um outro mundo.”
- “Exilado, mas com poderes surpreendentes.”
A saturação levou muitos fãs a expressarem cansaço com enredos previsíveis e personagens invencíveis, que pouco desafiam as convenções narrativas.

Divisão de Opiniões
Alguns fãs ainda defendem o gênero, argumentando que:
- Apesar de semelhanças, cada série possui um universo único.
- As histórias oferecem um entretenimento leve e direto, com aventuras épicas e mundos mágicos.
Entretanto, os críticos apontam que:
- A falta de inovação reflete uma crise criativa na indústria.
- O excesso de títulos semelhantes dilui o impacto de novos lançamentos.
- Muitos autores utilizam o gênero por conveniência, com narrativas centradas em personagens superpoderosos e mundos pouco desenvolvidos.
Comentários de Fãs
A discussão gerou uma série de reflexões e críticas, como:
- “Essas histórias parecem fanfics de Dragon Quest.”
- “A repetição é tão grande que até os títulos excêntricos tentam compensar a falta de criatividade.”
- “A maioria dos autores não tem experiência de vida real, então escrevem o que vende sem inovar.”
- “Apesar de criticar, continuamos consumindo — como um alimento que sabemos não ser bom.”
Embora o Isekai continue popular e comercialmente viável, a exaustão do público por histórias repetitivas aponta para a necessidade de reinvenção no gênero. Títulos que rompem com os clichês e exploram novas perspectivas podem ser a chave para revitalizar essa forma de contar histórias e reconquistar a confiança dos fãs.
Fonte: Somoskdasai